20 de dez. de 2013

Especial

Não olhe pra mim. Não assim.
É estranho, eu sei, mas eu fiquei pensando em como achava impossível sobreviver na mira desse teu olhar. Mesmo no escuro. Não sei o que eu tinha pra te fazer observar atentamente todas minhas reações. Não sei se eu tenho alguma coisa pra te despertar.
Você me fez tremer.
Você me fez questionar.

Cada vez que eu virava e te via, com os olhos presos em mim, era incrível a maneira com a qual você sorria.
Eu te encarava, você não reagia. Apenas me observava, como se houvesse alguma simpatia.
Eu quis sorrir de volta, mas de alguma forma não podia.
Até agora quero sorrir de volta.
Eu devia ter te dado meu melhor sorriso naquela hora. 
 
Eu queria que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse, que você parasse.
Eu queria que o tempo parasse.
Não seria incômodo ter você olhando pra mim.
Seria estranho, mas não seria incômodo.
Queria que o tempo parasse, queria você ali me observando por mais tempo, como se eu fosse de fato alguém observável. Aí eu te daria meu melhor sorriso.

Eu queria que você tivesse me beijado.
Forte.
Acalmando meu coração.
Fazendo ele bater mais devagar.
Aí eu carregaria sempre meu melhor sorriso.

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